Entre os dias 03-05/05 fiz uma pequena viagem até a cidade de Araxá, aqui em Minas Gerais. Pequena, digo no sentido de poucos dias, porque a distância não foi pequena. De acordo com o Google Maps, de Leopoldina a Araxá são 672 Km e devido ao intenso trânsito e obras na pista, levei umas 12h.
Mas o caminho até lá foi de tirar o fôlego. Na ida passamos por Divinópolis, para não pegar mais trânsito em Belo Horizonte. Porém foi bem interessante sair da grande rodovia, passar por rodovias locais e por cidades que eu nem sabia que existia. Outro fato interessante pra mim, foi a mudança de vegetação e relevo. Saí da região de altos morros e grandes matas, para lugares mais planos e vegetação do cerrado. Chegava a ser estranho olhar para o horizonte e não ver muitas montanhas.
Minha ida até Araxá foi participar de um evento junto a faculdade. Por isso, eu e outros alunos ficamos alojados no campus do CEFET de Araxá, outro campus da faculdade que estudo.
No sábado (04/05) pela manhã, fui para uma local chamado Horizonte Perdido, que faz parte do Circuito da Serra da Canastra e está a aproximadamente 1350 m acima do nível do mar. A vista lá de cima é incrível!
Após o evento, que ocorreu no Horizonte Perdido, fui até o Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá. O hotel que foi inaugurado em 1944, foi projetado pelo arquiteto Luiz Signorelli e possui estilo arquitetônico semelhante ao encontrado nas antigas construções coloniais da América espanhola (me senti em outro país). Conta também com o projeto paisagístico de Burle Marx, famoso pintor e paisagista. O hotel fica às margens da Lagoa do Barreiro, que ao seu redor possui muitas áreas verdes e bons lugares para prática de exercícios físicos. Inclusive havia muitas pessoas caminhando, andando de bicicleta e skate.
Ao lado do hotel, fica a Fonte Andrade Júnior, fonte de água sulfurosa que possui propriedades terapêuticas. Mas atenção, o cheiro e o gosto não são nada bons. No mesmo local possui fósseis de animais já extintos a muitos anos.
No domingo (05/05), sai cedo por volta das 7h da manhã. A viagem foi mais tranquila e rápida, já que o trânsito mais intenso foi na parte da tarde, e só depois de Belo Horizonte.
Essa viagem só me fez ficar mais apaixonado pelo meu estado Minas Gerais e perceber que ele é tão grande. Espero voltar algum dia nessa região novamente!