Hot dog com purê de batata?

Eu sou originário do Estado do Rio de Janeiro, mas frequento São Paulo há pelo menos uns 20 anos. Vim inúmeras vezes para cá a passeio ou a trabalho. Uma das coisas que mais gosto por aqui é da culinária - há uma variedade de opções, do mais simples ao mais sofisticado. Eu já provei muita coisa gostosa, mas sempre tive uma resistência a experimentar uma “iguaria paulista”: Hotdog.

Você pode pensar: mas um hotdog é um hotdog. Não, meu caro, em São Paulo, um hotdog, é bem diferente, por conta de uma característica bastante peculiar: a adição de purê de batata.

Esse que eu pedi abaixo, inclusive é chamado de Hot-dog paulistinha: um pão, duas salcichas, molho especial, batata palha e o famoso purê de batata. No combo com refrigerante saiu por R$ 21,90, com entrega grátis.

Valeu a experiência, estava até gostoso, mas acho que continuo preferindo sem o purê.

Há, uma curiosidade: na minha cidade, no interior do Rio, a gente costuma chamar de Hot-Dog, o lanche vendido na rua, que em alguns lugares pode ter um monte de adicionais. Aquele lanche de festa, com salsicha picadinha, é mais chamado pelo nome em Português: cachorro-quente. Em alguns lugares, também se coloca carne moída no molho do cachorro quente.

E na sua região: é cachorro-quente ou hot-dog? O que tem de diferente?

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Não sabia da existência de dois termos para isso. Vou ficar esperto quando pedir comida fora da cidade. :wink:
Recentemente, uma franquia paulista, a Monster Dog, abriu sua primeira loja aqui no Rio. Os dogs deles vêm com purê de batata e, pensando bem, é de fato, um lanche bem diferente. Mereciam ser batizados com outro nome. :slightly_smiling_face:

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Amei o post @AlexandreCampbell , parabéns pela reflexão.

Eu não sei o que a minha conterrânea @SarahKa pensa, mas pra mim hot-dog e cachorro quente são a mesma coisa e colocar purê de batata é errado em ambos :joy: :joy:

Mas um dia eu ainda vou provar essa versão errada aí kkkkkk

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@rebecaellerf , eu também acho “errado”, mas não quero contrariar meus amigos paulistas, heheeh. @MaximinoSantos devia ter uma legislação estadual proibindo esse “crime” em solo fluminense, heheeh