Dificuldade com idioma, moderação agressiva e ausência de estrutura no Local Guides Connect

Título: Dificuldade com idioma, moderação agressiva e ausência de estrutura no Local Guides Connect

Prezados administradores e membros da equipe do Local Guides Connect,

Venho, mais uma vez, expressar minha frustração com a plataforma e registrar algumas observações que considero graves, e que persistem há anos, mesmo após inúmeras tentativas de contato.

  1. Ausência da língua portuguesa na interface: É inadmissível que, em 2025, um ambiente global como este não ofereça suporte completo ao idioma português. Isso obriga usuários brasileiros e lusófonos a recorrerem constantemente a tradutores automáticos, o que compromete a clareza da comunicação e gera inúmeros mal-entendidos.
  2. Promoção pessoal disfarçada de contribuição: Há perfis antigos, como o exemplo que menciono abaixo, que utilizam o Google Maps para promover seus próprios negócios, prática expressamente contra as diretrizes da plataforma. Já denunciei esse comportamento várias vezes, sem qualquer retorno objetivo. Nenhuma providência visível foi tomada.
  3. Atitudes hostis por parte da moderação: Recentemente, a figura de um moderador identificado como @ErmesT tem causado profundo desconforto. Em vez de agir com imparcialidade, frequentemente responde com grosseria, reatividade e até com certo tom acusatório, como se estivesse à caça de erros nos perfis de quem questiona ou denuncia algo. Isso desestimula qualquer participação saudável e torna o ambiente tóxico.
  4. Desorganização e ausência de um centro de ajuda claro: A estrutura da plataforma é confusa. Quando um usuário busca uma resposta simples, é direcionado para múltiplos links, tópicos e vídeos — a maioria em inglês — o que torna a experiência desgastante. Por que não criar um tutorial oficial e centralizado com as informações organizadas por tema, em vários idiomas?

Tenho contribuído há anos com fotos e avaliações criteriosas, mas minha interação com o Connect foi reduzida ao mínimo devido à negligência nas respostas, má condução das denúncias e, principalmente, pela hostilidade de certos moderadores. É lamentável ver uma ferramenta com tanto potencial ser mal conduzida e pouco acolhedora para os próprios voluntários que a mantêm viva.

Atenciosamente,
José Carlos da Silva
Local Guide | Contribuidor ativo no Google Maps – Brasil

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@JC_JKRLOSS
I see now that you posted this content twice.
My reply to you is here

Ermes

Prezado @ErmesT,

Agradeço pela atenção à minha manifestação. Contudo, reitero respeitosamente que minhas críticas não se restringem a aspectos técnicos pontuais, mas dizem respeito à experiência “estruturalmente deficiente” enfrentada por colaboradores de língua portuguesa que, como eu, atuam há anos com seriedade e dedicação na plataforma.

Escrevo esta resposta de forma pública porque as respostas que recebi com rudeza e tom acusatório também foram feitas publicamente.

  1. Idioma e suporte

A possibilidade de alterar o idioma da interface do Connect não soluciona o problema central: a carência de “conteúdo nativo em português”, incluindo tutoriais, respostas organizadas por tema e orientações claras sobre as diretrizes da plataforma. Além disso, grande parte dos “vídeos explicativos” está disponível apenas em inglês, o que amplia a exclusão de uma parcela significativa de contribuidores. A constante necessidade de recorrer a tradutores automáticos compromete a clareza, gera mal-entendidos e limita a participação qualificada de uma comunidade que se expressa com profundidade na própria língua. O procedimento que você “demonstrou” na sua resposta, já o fiz várias vezes, e não resolve, na minha língua nativa aparece somente a página inicial, os outros conteúdos são todos em língua inglesa (veja link final da mensagem). É preciso enxergar o problema como algo “estrutural” e não “pontual”.

  1. Promoção pessoal e uso indevido do Maps

Fico satisfeito por reconhecer que os links que compartilhei violam as diretrizes. Ainda assim, preocupa que tais irregularidades, denunciadas repetidamente ao longo dos anos, sigam ativas. A justificativa do número elevado de contribuidores não isenta a plataforma da responsabilidade por respostas eficazes. Usuários comprometidos não devem ser penalizados por falhas sistêmicas.

  1. Postura da moderação

Minhas observações não nasceram de um desconforto com respostas “que não gostei”, mas da constatação reiterada de uma abordagem “reativa, fria e pouco acolhedora”, que trata críticas legítimas como afrontas. Isso distancia a moderação de seu papel essencial: escutar, orientar e mediar com equilíbrio. A título de contraste, destaco aqui minha interação extremamente respeitosa com o moderador anterior @MortenCopenhagen. Sua gentileza e urbanidade foram tão marcantes que, em sinal de estima, cheguei a convidá-lo pessoalmente para que, em uma futura visita ao Brasil, se hospedasse em minha casa e conhecesse um pouco mais do estado de Minas Gerais. E quando você coloca (“os que te dizem ‘cuidado’ são os que te ajudam”), você Ao invés de reconhecer a legitimidade de um feedback baseado em anos de colaboração ativa, você assume mais uma postura de “tutor moral”, meio que me tratando de forma infantil.

  1. Desorganização e dificuldade de acesso às informações

A sugestão de navegar por guias, links soltos e formulários externos apenas comprova a “fragmentação da experiência do usuário”. Isso confirma o que denunciei: falta à plataforma um repositório centralizado, oficial e multilíngue, com informações agrupadas por temas. A experiência de navegação é fragmentada e exaustiva, e isso mina o engajamento de usuários bem-intencionados. A proposta de um repositório estruturado, com curadoria oficial, permanece válida e urgente.

Finalizo reforçando que minha intenção nunca foi atacar, mas colaborar. Uma comunidade se constrói com escuta, correção e espírito fraterno. Como colaborador veterano, sigo aberto ao diálogo — mas espero que este se dê com “respeito mútuo, justiça e disposição real para melhorar o ambiente que, por tantos anos, ajudamos a fortalecer”.

Atenciosamente,

JC_JKRLOSS

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Thank you for the detailed explanation, @JC_JKRLOSS
Of course I cannot respond on behalf of the Google Team, But as I joined Connect on 2016 I remember very well as the first version of the community was.
At that time, in addition to the common boards, we had sections divided by language. Personally, I experienced that situation with great dismay. Many people posted interesting things, but they were seen almost only by those who spoke the same language. The same questions were asked multiple times in different languages, and often those seeking help did not know that the problem had already been solved, simply because the solution had been made in a different language. Therefore, we were not a global community, but many small communities that did not communicate with each other.
With the migration to the second version (now we are on the third) Google has done a huge job to make this place a truly global community, and has provided it with translation tools that allow all the Local Guides to communicate with each other. Tools that now allow us to communicate without problems. At that time we became a truly global community, even if some users complained. I remember very well a post from a Local Guide who declared that she was only interested in communicating with users who spoke her language.
I don’t want to say that the platform is perfect, I think it can certainly be improved in order to improve the user experience, but I also believe that this should not make us go back. You talk about Portuguese language, but each of us could say the same thing about our own language.
I agree with the example you gave regarding the titles of the posts not translated on the main page, and for this reason I suggested you to use the form to suggest a change to Google.
I know the system quite well, and I know that suggesting changes on specific and well-documented points can lead to implementations, much more than a post with generic indications. For this reason Google created a form where to report issues and to suggest improvements.

Many contributions, both on the revisions and image side, violate the guidelines.
Partly it is due to the actual difficulty of controlling millions of contributions through algorithms, partly it is due to the poor knowledge of the rules by many. Rules that, I realize, are not always easy to understand. Personally I believe I had a great teacher, a Brazilian from the Google Maps team who was also present in Connect in the early years of this platform. He taught us a lot about the rules and especially about why these rules exist.
I believe that many of the people who violate the rules do not do it intentionally. They believe they are doing well, and they believe they are improving the information, often without realizing that what they do violates the most basic principles that govern Maps: originality and respect for the work of others.
Fortunately, those who intentionally exploit these difficulties to create inappropriate content, or to advertise themselves, are relatively few. But again, in an environment of 500 million contributors, “few” is a lot.

Moderation
One of the things I try to do as a Moderator in Connect is to explain the rules. I don’t like to see people removed from the program because they made mistakes they weren’t aware of. Explaining mistakes is a difficult thing, which is often not welcomed by the interlocutor. However, by doing so I have helped many people solve problems, improve their contributions, understand the meaning of the program and, last but not least, avoid being suspended.
It’s not always easy, and sometimes, fortunately rarely, we end up being attacked for this, as if the Moderators were responsible and not those who violated the rules.
We are volunteers, we do it because we believe in the values ​​of this Community, and we often spend many hours a day doing it. Each of us obviously has a different approach. Mine is to always be sincere.
I’m happy that @MortenCopenhagen helped you. He is a fantastic Moderator, and I think that at the moment he is taking a few days off because, as I said before, it is not easy to interact honestly, and some people consider us unpleasant, aggressive, know-it-all, simply because we tell the truth

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