Prezados, boa tarde.
Recentemente estive hospedado com minha esposa por uma semana no hotel Holiday Inn, localizado na cidade de Sudbury, província de Ontário, no Canadá.
Durante o café da manhã, enquanto registrava com meu celular uma imagem dos itens servidos – com o intuito de ilustrar uma futura avaliação sobre a qualidade do serviço e da hospedagem, uma vez que sou colaborador voluntário do Google Maps (Google Guider) – fui abordado pelo gerente da cozinha, que questionou minha atitude e afirmou ser terminantemente proibido realizar qualquer tipo de fotografia, tanto no interior quanto nas áreas externas do hotel. Inclusive, houve verificação imediata em meu celular para comprovar que as imagens haviam sido deletadas, o que fiz prontamente em respeito à solicitação.
Segundo me foi informado, essa conduta parece seguir uma norma ou diretiva da própria rede de hotéis.
Minha dúvida é a seguinte: é legítimo que um estabelecimento proíba um hóspede de fotografar as dependências em que está hospedado, especialmente quando o registro visa uma avaliação pública, feita de forma respeitosa e transparente? Há respaldo jurídico ou normativo que justifique essa restrição?
Agradeço desde já pela atenção dispensada.
Atenciosamente,
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Olá amigo @JC_JKRLOSS
Na minha opinião, se você quiser tirar fotos ou gravar vídeos na casa de outra pessoa, mesmo que seja um hóspede do hotel, se for proibido, então você tem que seguir as regras. Talvez eles tenham criado essa regra porque há algo que eles não querem expor ao público que não são seus convidados. eles têm um lugar, eles têm o direito de governar. é o que eu penso
Ah, sim, já que sua postagem é sobre “Histórias de Contribuição do Google Maps”, seria melhor incluir um link do Google Maps para o lugar sobre o qual você está falando.
Cumprimentos
Budiono
Prezado @Budiono,
Agradeço sinceramente por sua consideração e por partilhar sua perspectiva com respeito e clareza.
Concordo que as regras da casa devem ser observadas, sobretudo quando são comunicadas previamente e visam proteger a privacidade de outros hóspedes ou a segurança do espaço. No entanto, quando falamos de um hotel que presta serviço ao público, o equilíbrio entre a política interna e os direitos do consumidor precisa ser muito bem ponderado. Por exemplo, no mesmo hotel havia conferências onde havia câmeras, celulares registrando tais eventos.
Neste caso, meu objetivo era apenas registrar, de maneira discreta e respeitosa, a apresentação do café da manhã — parte essencial da experiência de hospedagem — com o intuito de realizar uma avaliação transparente no Google Maps, algo que milhares de viajantes ao redor do mundo utilizam para decidir onde se hospedar. Não envolvia fotografias de pessoas, nem de áreas restritas. E tampouco houve aviso prévio sobre essa proibição no momento do check-in ou em qualquer documento visível.
Além disso, a exigência de que eu apagasse imediatamente as fotos com verificação do meu celular ultrapassa, a meu ver, os limites razoáveis de uma política hoteleira, especialmente porque trata-se de um bem pessoal, protegido por direitos fundamentais de privacidade.
Lembrando que também houve “proibição” da área externa ao estabelecimento, dessa forma eu também não fiz a menor questão em registrar, praticamente registrei uns 30% da cidade Sudbury em plena nevasca de inverno, divulguei muitos lugares, avaliei outros com imenso prazer e surpresa de conhecer uma cultura tão respeitosa como do povo Canadense, acredito que o incidente no hotel tenho sido um caso bem isolado.
Obrigado por sua contribuição,
Com apreço,
@JC_JKRLOSS
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