Olá Companheiros do Connect!
Trabalhei muito tempo em uma biblioteca num Projeto de Inclusão Digital que ficava em uma sala próxima ao grande salão cheia de estantes abarrotadas de livros. Acompanhei de perto a migração das pesquisas escolares em livros para as pesquisas na internet e os trabalhos de casa feito no computador.
O que no inicio as filas eram pra pegar um livro para copiar, estudar ou tira cópia (xerox), foi rapidamente se deslocando para um lugar na fila para ficar 30 minutos na frente de um computador conectado a internet.
No passado ter uma enciclopédia, Delta Larousse, Barsa entre outras, na estante da sala era sinal de ostentação e somente para os mais abastados isso era possível. Hoje nossas salas geralmente tem uma imponente smart tv.
Os tempos mudaram e a tecnologia avançou muito rápido, temos na palma de nossa mão com apenas um click , uma boa conexão de internet e um celular, todas as informações que precisamos. O celular se tornou ferramenta indispensável em nossas vidas, nos ajudam no nosso serviço, nas comunicações, serviços bancários… É uma lista infinita de aplicativos e sites que fazem parte de nosso cotidiano.
Me lembro que quando criança viajava nas fotos dos livros de geografia e história e crescia uma vontade ardente de conhecer cada local. Hoje em dia com o Google Maps, passeio por ruas, entro em restaurantes, lojas, hóteis, vejos as avaliações. Ainda é latente em mim a vontade de conhecer cada canto desse mundo, mas como sei que isso não é possível, esse sentimento se acalante ao obter conhecimento através da tela.
E as bibliotecas como ficam nessa nova era tecnológica? É fato que o movimento nas bibliotecas cairam muito desde então, que o empréstimo de livros também teve uma grande queda. Uma biblioteca local chamada Biblioteca Ver. Rômulo Campos D"Arace mudou de local e todo o seu layout para poder se tornar mais convitativa e confortável para seus usuários, oferece vários cursos gratuitos como dança, música, artesanato e oficinas de leituras para atrair mais pessoas. Conversando com a bibliotecária do local me informou que essas ações, “melhorou e muito o movimento, que as pessoas quando vão até lá se sentem acolhidos e desfrutam do local como se a leitura fosse realmente um momento de lazer”.
Não podemos esquecer que para o conhecimento chegar até a evolução de hoje, muitas coisas foram passadas oralmente através da ancestralidade, ou por meios de desenhos e sinais, depois pela escrita até alcançarmos o nível da Inteligência Artificial. Posso afirmar com certeza que um pouco do que sou hoje é em decorrência dos muitos livros que li.
Para você minhas saudações de alegria e paz.