Dia 13 de maio de 1888 é uma data muito importante para nós brasileiros, é a data em que se celebra a Abolição da Escravatura no Brasil, através da “Lei Aurea” assinada pela Princesa Isabel. Estima-se que foram abolidos cerca de 700.000 escravizados. O decreto dessa lei foi um processo de luta dos escravos, da sociedade civil e do movimento abolicionista. O último país do Ocidente a abolir seus escravos foi o Brasil.
Não podemos exaltar a escravidão, mas também não podemos deixar cair no esquecimento tantas injustiças que foram cometidas contra o povo Afro descendentes, que foram arrancados de seu país de origem e de suas famílias, sofreram mal tratos, foram castigados, obrigados a fazerem trabalhos sem nenhuma dignidade e tantas outras injustiças.
Muitos enriqueceram através do trabalho escravo, e quando houve a abolição, estes foram libertos sem nenhuma condição de se manterem, nenhuma forma de recompensa ou medidas para inserir a população negra na sociedade. Esse povo no Brasil continuou e continua sendo marginalizado por muitos, sem-terra, sem educação necessária. A luta continua até hoje contra o preconceito e o racismo.
Na cidade de Pindamonhagaba, SP, Brasil ainda restam algumas construções feitas por mão de obra de escravizados, dentre elas se destacam o Palacete da Palmeira (atualmente Museu Histórico e Pedagógico D. Pedro I e Dona Leopoldina) e o Palacete 10 de Julho (atualmente Secretaria de Cultura e Turismo) este último atualmente funciona o “Arquivo Centro de Memórias Barão Homem de Melo”, onde vários documento e fotos da cidade antiga são scaneadas e postadas no site FototecaPinda, para todos erem acesso as informações.
Dentre vários documentos aqui arquivados, destacamos um que é o testamento do Sr. Alexandre Marcondes do Amaral Machado, onde deixava liberto seus escravos após seu falecimento em 1978. É um documento extenso, deixo aqui somente a primeira página.
Acho importante valorizar e incentivar o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnica e racial e delatar qualquer forma de abuso de escravidão e preconceito. Escravidão nunca mais, pois somos todos um só.